12.20.2013

Happy Christmas - Parte 1/5

- As memórias sempre ficarão


As vezes eu me pergunto o por que da minha vida ser tão ruim, tão... miserável! Hoje, eu, aqui na casa da minha melhor amiga/irmã, estou chorando, infeliz. Pois eu simplesmente odiava a data que se encontrava daqui a um mês. Tudo começou da seguinte maneira:

- Mãe! Eu posso te ajudar a preparar a ceia? - perguntei animada. Naquela época eu tinha apenas 10 anos, e estava feliz, pois, finalmente, descobrira a felicidade que o Natal trazia para as pessoas.
- Não, filha. Eu dou conta sozinha. - ela disse me afastando do fogão, o qual eu olhava pensando que fosse algo mágico, pois eu tinha uma mentalidade de uma criança de 5 anos, era o que toda a minha família dizia e eu negava firmemente. - Pare de fuxicar aqui, filha. Você vai se queimar e eu vou dizer "eu bem que avisei", não é o que você diz quando uma amiguinha sua faz algo errado, que, no começo você havia avisado para não fazer?
- É. - digo fazendo uma careta. Minha mãe sempre encontrava um jeito de dizer "eu estou certa e você está errada!" e eu estava dizia "é" e assentia, apenas para não prolongar o nosso papo. Mamãe era boa com palavras, ninguém podia negar. - Se você não quer ajuda tudo bem, mas depois não diga que eu não avisei. - eu disse a última frase com uma voz extremamente irritante, fazendo-me gargalhar igualmente à minha mãe.

Fui para a sala onde a maior parte dos meus familiares se encontravam. Alguns falando sobre assuntos chatos, como negócios. Já outros falavam animadamente e riam alto, chamando-me a atenção. Fui até os meus primos e comecei a conversar com eles. Eu era a segunda mais velha e... Ah, que falta de educação! Nem me apresentei e a muito menos os meus primos!
Bom, meu nome é Rachel Doll, tenho 10 anos. O meu primo mais velho tem 14 anos e a minha prima mais nova tem 8. Já deu para perceber que sou PÉSSIMA com apresentações, enfim...

- Rachel, por que você não esta ajudando a sua mãe? - perguntou-me Dean, meu primo.
- Ela não quis ajuda. E, como sempre, deu um jeito de acabar com o meu ego e me "expulsar" da cozinha. Eu sou uma ótima cozinheira, tá?
- É, tão boa cozinheira que quase explodiu a casa deixando o gás vazar solto.
- O fogão estava de TPM, que nem a mamãe no dia, a culpa não foi minha! - me defendi como pude, mas eu estava errada e reconhecia. Dei língua para Dean e fui para o meu quarto, lá eu me tranquei e comecei a ler um livro qualquer, até que ouço vários e vários tiros e gritos dos meus familiares! Me assustei, queria sair do quarto para ver o que estava acontecendo, mas o medo não deixou, ele paralisou as minhas pernas, eu comecei a tremer e a suar frio, estava em pânico. Até que ouço passos vindo em direção ao meu quarto, a adrenalina que bateu na hora. Me escondi de baixo da cama e aguardei em silêncio. Respiração entre-cortada, sem movimentos bruscos ou qualquer coisa que avisassem que eu estava ali. A porta é quebrada e vejo apenas dois pares de botas grossas manchadas de sangue entrarem no meu quarto e começarem a revirar as coisas, e eu ali, chorando baixando, sem soltar um mínimo som. Até que vejo um dos caras ficarem de joelhos no chão. Meu sangue congelou! O cara se abaixou mais e mais, até que, finalmente, eu pude ver o seu rosto. A visão que ainda hoje me faz ter pesadelos. O cara tinha um rosto num formato retangular, os lábios eram pretos, os narizes soltavam fumaça e no lugar dos olhos, existiam apenas duas órbitas vazia, negras, como um turbilhão de desespero. - Não... não chegue perto de mim! - foi a única coisa que consegui falar.
- Ops, que pena, o seu pedido acaba de ser rejeitado! - ele diz com uma voz sobrenatural, pega o meu braço e me puxa brutalmente. Sinto um dor terrível.
- VOCÊ DESLOCOU O MEU BRAÇO, SEU MONSTROOOOOO! - falo gritando dessa vez, enquanto chorava incansavelmente.
- Monstro? Que ótimo elogio, pena que eu não receberei mais elogios como esses vindos de você, pequena. O seu tempo de vida se esgotou. Nos encontre no inferno! - ele disse que começou uma transformação sobrenatural, mas antes que pudesse fazer algo contra mim, só lembro dele ter virado para trás e encontrado um garoto aparentemente da minha idade, com cachos e olhos verdes como esmeraldas, ele apontou algo para o monstro e ele explodiu em fumaça, a partir daí eu desmaiei. A minha família havia sido devorada por dois monstros, em pleno natal!

- Rachel? RACHEL! - ouvi Carmen me chamando.
- O que, cria?
- Até que fim você me respondeu! Estava pensando no que? - ela perguntou-me e, para quem não sabe, Carmen é a minha melhor amiga/irmã desde que me conheço por gente, ou seja, desde 8 anos atrás, quando eu tinha 10 anos, a mesma data do terrível incidente.
- De quando eu tinha 10 anos... - não precisei terminar e já estava me debulhando em lágrimas amargas. Carmen me abraçou e tentou me consolar ao máximo que podia, mas acho que nada poderia apagar aquela memória da minha cabeça. É como a minha mãe sempre dizia: "Memórias boas ou ruins sempre nos acompanharão, elas são eternas até que Deus nos dê um descanso. O nosso repouso, para depois começar um vida nova."

7 comentários:

  1. Rachel lembrei de Percy Jackson :)
    O menino é Harry não?? Bem sobre essa capítulo de Happy Christmas, amei bem triste huahuahua' mas enfim continue ss??
    Bjssss.
    De mim Carol '-'.-.'-'.-.'-'.-.'-'

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    1. kk, fiz em homenagem =V amo PJO. Sem spoilers kk', eu sei, triste. Vou continuar sim, Carol :)

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    2. Sim, sou uma semideusa filha de Poseidon com as bençãos de Ares, Nyx, Clio, Zeus e sei lá mais de quem. '-- kk

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    3. Sou filha de Atena com a bença de Poseidon, a deusa da vingança cujo esqueci o nome,Zeus e resto e.e.
      (Ps: sou lerda pra dedeu por isso filha de Poseidon e amo a agua... )

      Desculpe a demora :p
      Xx: Carol

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  2. História triste, mais ainda sim perfeita *-*
    Continua??
    Bjs u.u

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    1. Que bom que, mesmo triste, você gostou :)
      Vou continuar sim.
      Bjs :3

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