Capítulo 1 de Secret

Capítulo Um

 “Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda.” 

―Sigmund Freud

  Acordei com o sol levantando-se sobre o horizonte. Saio da cama com uma preguiça enorme. Sigo para o banheiro, estava na época do inverno, e por isso o chão estava frio.

  Vou saltitando até o banheiro para não tocar no chão gélido. Estou com tanto sono, penso tentando abrir a torneira da minha banheira

- Não - sussurro para mim mesma.

  Aproximo-me da pia e abro a torneira, logo depois pego uma toalha e a molho na água, depois passo-a em meu rosto delicadamente. Em seguida passo um pente em meu cabelo. Logo estou de volta á meu quarto e abro o guarda-roupa.

  Visto-me com uma blusa de lã branca, uma calça jeans preta, uma bota de cano e salto pequeno de cor preta e depois pego meu casaco preto. Estou pronta, penso forçando um sorriso na frente do espelho. Estou preparada.  

 Desço as escadas calmamente e sinto o aroma de panquecas, ovos mexidos, bacon e suco de laranja. Aproximo-me da cozinha e sento-me num balcão perto do fogão

- Bom dia, querida - Diz minha mãe colocando duas panquecas no prato em minha frente

- Bom dia, mãe - digo. Agora era a vez dos ovos mexidos

- Dormiu bem? - pergunta ela tirando duas tiras de bacon da frigideira e colocando no meu prato. Faço ''sim'' com a cabeça e bebo um gole do suco de laranja. Ela se aproxima de mim e diz: - Coma tudo, não quero que minha filha passe fome em seu primeiro dia de aula.

- Okay - digo comendo meu café da manha

  Katjaa não era minha mãe de verdade, ela me achara vagando nas ruas de Chicago quando eu tinha cinco anos. Ela e Kenny, meu pai, me adotaram. Três anos depois eu ganhei uma irmã, Clementine.

  Terminei meu café antes das sete e meia e depois de olhar o relógio começo á ouvir passosdescendo as escadas.

- Bom dia - Diz Clementine saltitante

- Bom dia, Clem - digo saindo de perto da mesa e me aproximando do sofá e pegando minhas coisas.

 Saio de casa com Clementine e entramos no carro. A escola dela não é muito longe de casa, mas mesmo assim vamos de carro. Dou tchau e sigo para mais um dia de tortura. Me aproximo do colégio e vejo que o fluxo de pessoas que entram e saem de lá não é muito grande. Respiro fundo e saiu do carro. Entro no colégio enquanto olhos me seguem. Procuro meu armário e o acho facilmente. Quarto os livros e pego os mesmos que irei precisar para a aula de matemática. No instante em que fechei o armário vejo um garoto loiro encostado ao meu lado.

- Oi - diz ele - Aluna nova?

- Não está obvio?

 Ele ri

- Meu mome é Luke, Luke Phillips

-  Natalie Rosoya

 Apertamos as mãos, ele pisca pra mim e me afasto procurando a sala de matemática. Depois de uns 4 ou 5 minutos rodando eu a acho. Entro e sento no fundo. Demora um pouca para o sinal tocar e para os alunos chegarem, quando todos eles chegam a professora entra. Uma senhora de idade que por vista é bem delicada e educada.

- Quero que todos escrevam seus nomes na louça

 A voz dela era calma, porém ninguém obedece. Ela retira o casaco e eu observo varias tatuagens de seres mitológicos e um demônio em sua costas.

- Levantem esses seus traseiros imundos e escrevam a porra do seus nomes na louça!

 Todos se assustam e finalmente á obedecem.

 O dia de aula havia acabado e eu caminhava tranquilamente ate o meu carro até que um temporal atingiu a cidade. A chuva era muito forte e não dava para atravessá-la. Voltei para o colégio. As portas foram fechadas e o sistema de voz ativado

- Queridos alunos, de acordo com as previsões meteorológicas a chuva só vai parar amanhã, então, por questões de segurança, vocês permaneceram aqui dentro. Obrigada pela atenção.

- Que maravilha - diz alguém no fundo

 Me afasto da porta e vou para o fundo. Me encosto nos armários e sento-me no chão. Pego meu celular e começo á ouvir música e acabo dormindo.

Gente eu sei que tá pequeno, mas foi o melhor que eu podia fazer.

Infelizmente vai demorar um pouco pra eu começar a postar de novo porque estou com visita então:

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