Capítulo Dois - Secret

“Nunca despreze as pessoas deprimidas. A depressão é o último estágio da dor humana.” 

―Augusto Cury

I Miss You

 A chuva ainda caia quando Natalie acordou. Todos pareciam ter a mesma ideia, os alunos estavam encostados nos armários e dormiam tranquilamente. Natalie se levantou e se dirigiu a seu armário e pegou seus deveres de casa e se dirigiu a biblioteca. Não havia ninguém lá, a não ser a bibliotecária.

- Oi- disse ela.

 A bibliotecária tinha entre 32 e 33 anos, era alta, mais ou menos 1,71, tinha pele escura e cabelos bem cacheados. Olhos de cor marrom. Bonita.

- Olá - diz Natalie

- Só não faça muito barulho, querida.

 Natalie assente com a cabeça. Ela senta-se em uma mesa de madeira de demolição e começa a fazer a lição de casa. Mais ou menos trinta minutos depois ele havia terminado o dever de casa. Levantando-se da cadeira, Natalie olha para a bibliotecária.

- Com licença - disse a jovem se aproximando da bibliotecária. - Você poderia me dizer se  a chuva já parou?

- A chuva já parou, mas ainda está chuviscando.

- Ah, sim. Obrigada

 Natalie juntou suas coisas e saiu da biblioteca. Guando-se pelo corredor ela foi parar no hall de entrada do colégio. As portas estavam abertas. Havia um homem estava parado perto de lá.

- Com licença, eu poderia sair? Tenho que ir para casa - diz Natalie

- Sim, claro. Mas tome cuidado - O cara abriu a porta

  

 Chegando em casa, Natalie faz um chocolate quente. Deitando-se no sofá um barulho conhecido por ela soou. Era o telefone. Ela atende.

- Alô?

- Alô, boa noite - disse um voz

- Boa noite, quem está falando?

- Coral Gables Hospital. Eu gostaria de saber se é da casa de Katjaa Rosoya.

- Hum.. sim - Natalie respondeu, nervosa

- Grau de parentesco?

- Eu sou filha dela

- Infelizmente tenho más notícias. Sua mãe sofreu um acidente. Está em operação agora.

Natalie cambaleou para trás.

- O...Obrigada por ligar - foi a única coisa que ele consegui dizer após sair correndo de casa e entrando no carro

 

Natalie estava esperando na sala de espera para poder ver sua mãe. Ela acabara de entrar em coma. Seu coração estava apertado e chorava sem parar. Logo a porta da sala abriu. Era seu pai e Clementine.

- Pai! - diz ela abraçando-o

- Leve Clementine para casa. Amanhã vocês tem aula.

- Pai... eu quero ver a mamãe - disse ela.

- Querida, eu sei. Mas amanhã tem aula. Amanhã vocês podem visita-la

- Pai...

- Por favor - disse ele

- Tá bom. Venha Clementine. - Disse Natalie segurando a mão de sua irmã e a levando para o carro.

 O dia amanheceu cinza, triste e sem graça. Natalie Trocou seu pijama por uma roupa e seguiu para a escola.

 Outro dia comum. Aula de matemática, seguida por ciências, depois física, educação física e trigonometria. Um dia, digamos que, chato. Tirando o fato da hora do almoço. Natalie serviu-se de frango frito com purê de batata e aspargos, suco de laranja e brownie. Natalie sentou-se em uma mesa perto da janela, ela conseguia ver todo o refeitório dali.

 As líderes de torcida estavam em uma mesa mexendo no celular perto dos jogadores, já eles estavam fazendo um espécie de guerra de comida, Luke estava entre eles. Depois do almoço era aula de música, bem melhor do que fazer aula de cerâmica. Natalie toca piano, guitarra e bateria.

- Bem vindos, eu sou a Sra. LaFleur e sou sua professora de música. Quem gostaria de ser o primeiro- disse uma mulher de cabelos ruivos ondulados, pele clara e olhos azuis penetrantes.

 Todos levantaram as mãos menos Natalie.

- Hum...- pensou LaFleur - A garota de moletom preto do fundo, por favor.

 Natalie levantou os olhos e encarou a professora. Respirou fundo e foi para a frente da sala. Pessoas riam atrás dela. A jovem garota olhou para os instrumentos perto da parede e seus olhos se focaram em um grande piano de cauda preto perto da janela.

- Pode ir, querida - disse a professora, Natalie a encara. Mais risadas.

 A estudante sentou-se na cadeira acolchoada preta do piano e colocou seus dedos  nas teclas e começou a tocar e cantar

We know full well there's just time

So is it wrong to dance this line?

If your heart was full of love

Could you give it up?

'Cause what about, what about angels

They will come, they will go and make us special

Don't give me up

Don't give me up

How unfair it's just our luck

Found something real that's out of touch

But if you'd searched the whole wide world

Would you dare to let it go?

'Cause what about, what about angels

They will come, they will go and make us special

Don't give me up

Don't give me up

'Cause what about, what about angels

They will come, they will go and make us special

It's not about, not about angels

Angels

  Ela havia alcançado as notas mais altas. Suas voz era como a de um anjo, magnífica. Todos ficaram chocados.

- Muito bem...

- Natalie - disse ela ainda com os dedos nas teclas

- Muito bem, Natalie. Pode voltar para o seu lugar

 Ela se levantou e se dirigiu para sua carteira quando uma garota colocou o pé para que ela tropeçasse. Natalie caiu batendo a cabeça na quina da mesa. A dor era intensa e um líquido estava escorrendo de sua cabeça

- Amber! - berrou LaFleur.

 Um estalo e então tudo escureceu.


 Natalie abriu os olhos, a luz a cegou. Demorou um pouco para ela se acostumar com a claridade.

- Onde eu... onde estou? - perguntou ela olhando para o espaço branco.

- Você está na enfermaria. Você bateu a cabeça e desmaiou.

oi, oi,oi. 

Como vão? Bem? *espero que sim*

Bom... eu vou bem...

Então... voltando ao assunto principal...

Aqui está o capítulo dois!!!

Padouts!!

Espero que gostem

kisses and hugs